Acerca de mim

A minha foto
Lisboa, Carnaxide, Portugal
“Existem dois grandes dias na vida de todos nós… o dia em que nascemos e o dia em que descobrimos porquê”. William Barclay

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Free Your Mind... Be Alive! 74




Olá a todos,

Você está cheio ou vazio?

A ânsia descontrolada por mais, por um crescimento interminável, constitui uma disfunção e uma doença...

Grande parte da vida de muitas pessoas é consumida por uma preocupação obsessiva com as coisas... Quando já não somos capazes de sentir a vida em nós, provavelmente vamos ter de enchê-las de coisas.

Como exercício espiritual, recomendo-lhe que investigue a sua relação com o mundo das coisas através da auto-observação e, em particular, das coisas que são precedidas da palavra "meu" ou "minha ". É preciso estar alerta e ser sincero para descobrir, por exemplo, se a sua auto-estima está dependente das coisas que possui.


Há determinadas coisas que lhe induzem um ligeiro sentimento de importância ou superioridade?
A falta delas fá-lo sentir-se inferior às pessoas que têm mais coisas do que você?
Menciona por acaso coisas que possui ou exibe-as para que outra pessoa lhe dê mais valor, aumentando assim a sua auto-estima?
Sente-se magoado ou zangado, e de alguma forma diminuido na sua auto-estima, quando constata que outra pessoa possui mais coisas do que você ou quando perde um bem de valor?

Vale a pena pensares nisto?!

Autor: Eckhart Tolle
Livro: Um novo mundo

Nota/Sugestão:
O ego tende a igualar as noções de ter e Ser: tenho logo existo. E quanto mais tenho, mais sou. O ego é alimentado pela comparação...

Desafio: faz um flashback da tua vida e lembra-te dos melhores momentos da mesma... quais os momentos mais marcantes?! Quais os momentos mais felizes?

Pensaste em coisas? Então o que andas à procura???!!!!

Libertem as Vossas mentes e mantenham-se “VIVOS”.

Aquele Abraço – Forte & Sincero

1 comentário:

  1. Concordo com as tuas palavras caro Luís. No entanto, uma das grandes lacunas do Homem reveste-se nas coisas (bens materiais) que possui e na importância que lhe atribui. Cada um de nós quantifica, em maior ou menor grau, a importância que um determinado objectivo tem na sua vida ainda que este devesse ter um valor de carácter complementar de modo a possibilitar, equilibradamente, o suprimir de necessidades, desejos entre outros aspectos. À imagem de outros seres que coabitam neste planeta, estes necessitam igualmente de algo mais para se sentirem úteis, para se destacarem na hierarquia, para poderem procriar, para deterem poder. Por exemplo, o Leão necessita de ter N km2 de terreno, N leoas, N opçoes de caça. Em certo modo, estamos a falar de bens materiais ainda que associados ao instinto animal. O certo é que a ausência dos mesmos remete o animal para a depressão, ao desinteresse pela vida (ausência de motivação). Nós não somos tão diferentes dos restantes animais. A nossa capacidade de utilizar a grande maioria dos recursos naturais deste planeta proporciona-nos o privilégio de optar por uma panóplia de sensações, objectos (entre outros) capazes de distrair o ser humano daquilo que realmente é importante para a sua espécie. Nesse contexto, toda a problemática aqui retratada (a doença), a meu ver, trata-se de mais uma forma que a natureza encontrou para seleccionar o mais forte. Queiramos quer não, actualmente não conseguiríamos viver sem bens materiais, afinal de contas entre tantos é o que nos faz distinguir entre tantos (o pobre, o rico). O antídoto passa por garantir o equilibro da balança na hora de escolher as nossas prioridades.


    Um abraço,

    ResponderEliminar

Seguidores