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“Existem dois grandes dias na vida de todos nós… o dia em que nascemos e o dia em que descobrimos porquê”. William Barclay

domingo, 13 de setembro de 2009

Free Your Mind... Be Alive! 17

Olá,

Numa sociedade ainda muito materialista, deixo-vos algumas passagens de um livro muito actual, que ajuda a explicar a importância da consciência da Impermanência das coisas e o não-apego às mesmas.

Segundo uma antiga história sufista, havia um rei de um território do Médio Oriente que estava permanentemente dividido entre a felicidade e o desânimo. A mínima coisa provocava nele uma enorme perturbação ou uma reacção intensa, e a sua felicidade rapidamente se transformava em decepção e desespero. A uma dada altura, o rei ficou farto de si próprio e da vida, e começou a procurar uma saída. Mandou chamar um sábio (...)
(...) o rei disse-lhe: "Quero ser como tu. Podes dar-me alguma coisa que traga equilíbrio, serenidade e sabedoria à minha vida? (...)
(...) Algumas semanas mais tarde, o sábio voltou e deu ao rei uma caixa ornamentada esculpida em jade. O rei abriu a caixa e encontrou um singelo anel de ouro no seu interior. O qual tinha uma inscrição. Esta dizia: Também isto irá passar. "O que quer isto dizer?", perguntou o rei. O sábio respondeu: "Use sempre este anel. Aconteça o que acontecer, antes de dizer se é bom ou mau, toque no anel e leia a inscrição. Desta forma estará sempre em paz."

(..) Também isto irá passar. O que existe nestas simples palavras que as torna tão poderosas? (...) As palavras inscritas no anel não nos dizem que não devemos desfrutar das coisas boas da nossa vida, nem se destinam a dar conforto em alturas de sofrimento. Elas têm um propósito maior: tornar-nos conscientes da efemeridade de todas as situações, que se deve ao carácter transitório de todas as formas, sejam elas boas ou más. Ao tomarmos consciência da transitoriedade de todas as formas, o nosso apego a elas diminui e deixamos em certa medida de nos identificar com elas. Desapegarmo-nos não significa que não podemos usufruir das cosias boas que o mundo tem para oferecer. Na realidade, passamos a gozá-las mais. Quando vemos e aceitamos a transitoriedade de todas as coisas e a inevitabilidade da mudança, podemos desfrutar dos prazeres do mundo enquanto eles duram, sem que o medo da perda ou a ansiedade em relação ao futuro se apoderem de nós.

O mundo não nos pode dar estas coisas (tudo o que queremos) e, quando deixamos de ter expectativas, todo o sofrimento criado por nós chega ao fim. Todo este sofrimento deve-se a uma sobrevalorização da forma e a uma inconsciência da dimensão do espaço interior. Quando esta dimensão está presente na nossa vida, podemos desfrutar das coisas, das experiências e dos prazeres dos Sentidos sem nos perdermos neles, sem um apego interior a eles, ou seja, sem nos viciarmos no mundo

Livro: Um Novo Mundo - Despertar para a essência da Vida - Eckhart Tolle

Nota Pessoal: Vive o momento presente com intensidade mas nunca esqueças: quer seja uma situação boa ou menos boa, qualquer uma delas irá passar. Aproveita-a para cresceres. E muito importante, cuidado com as expectativas que crias sobre coisas, situações e principalmente, sobre pessoas. Pensa nisto!

Libertem as Vossas mentes e mantenham-se “VIVOS”.

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