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“Existem dois grandes dias na vida de todos nós… o dia em que nascemos e o dia em que descobrimos porquê”. William Barclay

domingo, 13 de setembro de 2009

Free Your Mind... Be Alive! 5

Olá a todos,

Hoje partilho convosco uma história que já me contaram em diversas ocasiões e que absorvi como uma grande lição.

" Nas montanhas do Canadá, havia um mestre lenhador. Um dia, um rapaz com uma preparação física notável aproximou-se do lenhador e disse-lhe:
- Quero aprender a cortar árvores, quero tornar-me lenhador como o senhor. O mestre aceitou-o imediatamente:
- Regressa amanhã e eu ensinar-te-ei o meu ofício.
Por volta do terceiro mês de aprendizagem, para espanto do mestre lenhador, o jovem disse-lhe:
- Já aprendi o que tinha de aprender. Já sou um lenhador, um bom lenhador. Na verdade, acho que sou o melhor lenhador do Canadá.
Perante o olhar incrédulo do mestre, foi ainda mais longe, lançando-lhe um desafio:
- Vamos delimitar duas glebas de terra, com a mesma quantidade de árvores cada uma, e depois vamos corta-las. Quem conseguir derrubar primeiro a última árvore é o mais rápido e, portanto, o melhor - propôs.
E assim aconteceu. No início, o jovem, com mais aptidão física e uma velocidade incrível, apresentava vantagem sobre o mestre. De vez em quando lançava um olhar para a gleba vizinha e observava intrigado que este fazia pequenas pausas para descansar. "Assim vai ser fácil", pensava para si próprio.
No Entanto, o Sol ainda nem se havia posto por completo no horizonte e já o mestre derrubava a sua última árvore, enquanto o rapaz ainda tinha algumas pela frente. Surpreendido, ele dirigiu-se ao mestre:
- Como é que o senhor foi capaz de cortar as árvores mais rapidamente que eu!?! É impossível, não consigo perceber. Não parei um só minuto e vi que o mestre fazia uma pausa de hora em hora para descansar!!!
Então, o lenhador mais velho olhou para o jovem nos olhos e transmitiu-lhe a sua derradeira, e talvez mais importante, lição:
- A cada vez que eu parava para descansar, aproveitava para afiar os machados."

Carlos Albert Júlio - A Magia dos grandes negociadores

Nota pessoal:
A procura de chamar-mos a nós as luzes da ribalta, leva-nos muitas vezes, a esquecer tudo o que está à nossa volta. Queremos obter uma maior produtividade e alcançar níveis mais elevados de competitividade em todas as áreas onde actuamos. Queremos, mesmo sem assumir, que olhem para nós como alguém importante!
Mas não podemos esquecer, quantidade não deve ser sinónimo de qualidade.
Afia os teus machados, organiza-te, procura informação, pensa nos processos que utilizas para desempenhar uma tarefa, pergunta a amigos, colegas, familiares, como abordam as mesmas tarefas. Terás surpresas muito agradáveis...

O que acham então, de pessoas, que nas suas organizações, consecutivamente saem do seu local de trabalho já "muito" fora do seu horário? Ou que nunca tem tempo para nada e que passam a vida falar da quantidade de e-mails nas suas caixas de correio?! Como se desse facto, obtivessem um prémio do trabalhador do mês!
Incansáveis... não são?! Voltem a afiar os Machados.

Libertem as Vossas mentes e mantenham-se “VIVOS”.

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